Os dados são chocantes e só aparecem na campanha do candidato democrata à presidência John Edwards, que tem como mote as duas Américas - a dos ricos e dos excluídos, aparentemente invisíveis. Hoje (olha só, Olga de Mello!) a Coalizão Nova-Iorquina contra a fome resolveu divulgar números que ganham pouco destaque na mídia (inclusive a brasileira, que pouco reporta sobre o lado menos glamuroso do império): em 2007, 1,7 milhão de nova-iorquinos viveram abaixo da linha de pobreza, de acordo com os padrões estabelecidos por Washington. Destes, 1,3 milhão (um em cada seis moradores da cidade), sendo 417 mil crianças e adolescentes, são fregueses assíduos do Programa de Ajuda Alimentar da Prefeitura, que distribui o sopão nos cinco distritos da cidade (Manhattan, Brooklyn, Queens, Staten Island e the Bronx).
A miséria, por aqui, só muda o sotaque. E, no frio, como agora, parece ainda mais desumana.
quinta-feira, janeiro 03, 2008
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