sábado, abril 01, 2006

Paixões na Casa Branca


Saiu este fim de semana na revista Sábado, de Portugal, minha conversa com o historiador Gerald Gawalt, organizador de uma coletânea deliciosa com cartas de amor dos presidentes norte-americanos. Gawalt é o curador da documentação pessoal dos homens mais poderosos do planeta, que fica guardada na Biblioteca do Congresso, em Washington, D.C.

Paixões na Casa Branca

Como são os homens mais poderosos do mundo na intimidade? Muitas das respostas estão no livro My Dear President, baseado nas cartas de amor entre os presidentes norte-americanos e as suas mulheres


Eduardo Graça, em Nova Iorque

Alguns deles vezes viveram felizes para sempre. Outros nem por isso. A vida privada dos presidentes dos Estados Unidos, por mais poderosos que sejam, parece-se em muito com a dos cidadãos anónimos. Sobretudo nas relações com o sexo feminino. “Preciso tocar-te ou irei explodir”, escreveu o galã Ronald Reagan à sua querida Nancy, três anos antes de ser eleito governador da Califórnia.

A tórrida declaração é uma das muitas divulgadas no livro My Dear President – Letters Between Presidents and Their Wives (Meu querido presidente – cartas entre presidentes e suas esposas, em português), que acaba de chegar às livrarias norte-americanas. A obra reúne 184 cartas e telegramas de 23 ocupantes da Casa Branca, guardados na Biblioteca do Congresso, em Washington.

“O livro procura retratar a paixão e a intensidade do relacionamento entre os presidentes e as suas companheiras, tanto no âmbito pessoal quanto no público”, diz à SÁBADO o historiador Gerard Gawalt, responsável pela organização do livro. Curador da documentação pessoal dos presidentes norte-americanos na Biblioteca do Congresso, Gawalt conta que a instituição guarda a correspondência de 23 chefes de Estado dos Estados Unidos. A excepção são as missivas trocadas entre Warren Harding e suas amantes: um notório mulherengo, Harding utilizou os Serviços Secretos para enviar mais de 250 cartas, todas manuscritas, para os seus diversos relacionamentos extra-conjugais. “Ele não foi o único. Vários presidentes traíram as suas mulheres. Os mais notórios foram James Garfield, Woodrow Wilson, Dwight Eisenhower, Bill Clinton, Lyndon Johnson, Franklin Roosevelt e John F. Kennedy. Infelizmente, o poder é um afrodisíaco”, diz Gawalt.

Numa das cartas, o herói de guerra Eisenhower tenta, sem muito sucesso, convencer a sua esposa, Mamie Geneva Doud, de que não existe nada entre ele e sua motorista particular, Kay Summersby. “Nunca tive nenhum envolvimento emocional com ela, e jamais o terei”, escreveu. Numa outra missiva, o então jovem deputado texano, Lyndon Johnson revela o seu amor por Lady Bird: “Acordei esta manhã com uma série de emoções – ambição, orgulho, cheio de energia e completamente louco por ti.”

Os que pretendem encontrar em “My dear president indiscrições notórias e humilhações públicas como as sofridas por Jacqueline Kennedy e Hillary Clinton sairão frustrados. O livro é tão revelador quanto elegante. Jackie surge na obra a protestar com o afastamento de John F. Kennedy em relação aos problemas da sua filha, Caroline. E a actual senadora de Nova Iorque é referida numa única carta que trata do escândalo de Whitewater. “Tive acesso a conversas telefónicas entre os dois e posso garantir que Hillary e Bill são como uma equipa muito bem entrosada, o que acaba por se reflectir no material apresentado no livro”, diz o historiador.

George Gawalt desmonta a imagem de rigidez e austeridade de três dos 43 presidentes dos Estados Unidos: Andrew Jackson, Theodore Roosevelt e Harry Truman foram quase imbatíveis nas declarações de amor. Cinco dias antes de se casar com Eleanor, Roosevelt escreveu-lhe: “adoro-a tanto que a simples possibilidade de a tocar parece um pecado”.

Quem também não se fica atrás é George H. Bush. Numa das suas cartas para Barbara, a meio da campanha eleitoral contra o democrata Mike Dukakis, ele pede à sua “docinho de coco” que adopte uma atitude mais carinhosa frente às câmaras de televisão. “Tenho treinado o olhar romântico e aquela mão mais ousada. Quem lhe pede é seu pastelzinho”.

Para além das revelações amorosas, Gawalt considera que se pode aprender muito com as cartas de amor trocadas pelos casais mais poderosos do planeta. “E pode-se chegar também à conclusão de que, para se ser presidente dos EUA, é preciso uma dose de paixão, uma pitada de carisma, um quê de inteligência mas, acima de tudo, uma companheira disposta a ajudá-los a entrar e sair das mais duras situações.”

As Cartas das Primeiras-Damas
Numa obra baseada em cartas de amor, as primeiras-damas ocupam um papel de destaque. Uma das missivas mais interessantes é assinada por Abigail, a companheira de John Adams, o segundo presidente dos Estados Unidos. Datada de Março de 1776, ela pede ao marido, que está a finalizar a Constituição norte-americana, em Filadélfia, para não se esquecer que “o sexo masculino é naturalmente tirânico, com homens de todas as idades tendendo a tratar as mulheres apenas como vassalas do seu desejo”. “Elas ocupam no nosso imaginário o papel de Mães e Esposas da nação. E uma das personagens mais ignoradas talvez seja a mulher de Lincoln, Mary Todd. As cartas revelam uma mulher fantástica, com grande traquejo político, imensa preocupação social e uma admiração sem fim por seu marido”, diz o autor de My Dear President.

quinta-feira, março 30, 2006

Diretinho da Redação (42)


A coluna da semana já está lá no Direto da Redação e aqui embaixo também:

COMO É BOM PODER ACREDITAR


De onde menos se espera, bem, quem sabe, pelo menos por aqui, daí é que sai algo que preste. Contrariando o ditado de meu querido Barão de Itararé, Washington parece finalmente ter escutado as ruas barulhentas das grandes cidades americanas e esboçado um movimento de legalização dos quase 12 milhões de imigrantes ilegais que ralam aqui em Bushland. Ainda não dá para comemorar, mas o caminho parece bem traçado.

A lei aprovada na Comissão de Justiça do Senado, com a ajuda de quatro republicanos, inclusive do que a batiza, Arlen Specter, não tem nada a ver com anistia. Muito menos com o projeto de oficializar os trabalhadores temporários proposto pela Casa Branca, já apelidado de ‘a vergonhosa volta da servidão’ pela resistência liberal. Leia bem o texto da danada: a Specter, que ainda precisa ser aprovada em várias instâncias, incrementa a polícia de fronteira, engrossa o tutu dos agentes encarregados de deter e deportar os ilegais, cria uma espécie de ‘carteira de trabalho’ para todo mundo e penaliza sem dó os empregadores que exploram a mão-de-obra barata dos que não têm o green-card.

Mas o que mais interessa na Specter é a parte que se detém sobre os que estão atrás do verdinho. Os imigrantes que trabalham honestamente e querem pagar suas taxas como todo afilhado de Tio Sam, são incentivados como nunca a se transformarem em cidadãos norte-americanos. Mas, de novo, sem anistia. Não se fala em perdão, pecadores e misericordiosos. São todos americanos, uns mais, outros menos. Mas o sonho da Sol, a personagem chatinha da Deborah Secco na chatinha “América”, não vai se realizar, é claro, do dia para a noite. Será preciso comprovar 11 anos de bons serviços, ficha limpa, emprego fixo, um pagamento médio de US$ 2 mil em taxas e compreensão da língua nativa (a maioria ainda fala inglês). Dureza. Mas já é um começo.

A semana nos presenteou por aqui com algo cada vez mais raro nas democracias liberais: uma resposta decente dos representantes eleitos aos anseios da maioria da população. Estes foram expressos nas ruas, em manifestações pacíficas que têm reunido gente de todas as minorias étnicas do país, mas também muitos, muitos americanos de origem anglo-saxônica. Uma gente que se opõe a planos medievos como a construção de um muro de mais de mil quilômetros na fronteira com o México ou explicitamente totalitários, como a deportação em massa dos ilegais, numa caça às bruxas que separaria milhares de famílias.

Da minha janela do Brooklyn, eu os vi. Deixei para trás o rádio falando português de Palocci e de seus porteiros, da Caixa dos companheiros e da Nossa Caixa, dos alckmistas que, valham-me Deus, parecem estar mesmo chegando. Botei os ouvidos para fora e vi uma gente que ainda acredita em um país forte e corajoso o suficiente para enfrentar seus problemas sérios de frente. Podem até estar completamente equivocados, mas eles me lembraram como é bom poder acreditar.

terça-feira, março 28, 2006

O Plano Perfeito


Não podendo prestar minha solidariedade de modo mais direto, assim que soube da queda do ministro e do presidente – Palocci, da Fazenda, Mattoso, da Caixa – rumei para a sala de cinema mais próxima a fim de consumir o mais novo arrasa-quarteirão de Hollywood envolvendo gatunos ainda mais espertos, bandidos ainda mais burrinhos e malandragem para todos os cantos. Acabei assistindo o delicioso O Plano Perfeito, alguém aí já viu?

O mais recente Spike Lee é passado quase que inteiramente dentro de uma agencia bancária em Wall Street. Os atores principais são o bandido que comanda um assalto mirabolante (Clive Owen, talvez no melhor papel de sua carreira) e um detetive brilhante, mas não exatamente convencional (Denzel Washington, na medida). O filme, que ainda nos presenteia com as participações de Jodie Foster e Christopher Plummer, é um coquetel bem-acabado do melhor Spike Lee – humor inteligente recheado de palavrões e tiradas aparentemente deselegantes mas que passam longe, muito longe da vulgaridade reinante.

Para os iniciados, há ainda uma atração especialíssima, a aparição de ninguém menos que Enver Hoxha, nosso guia verdadeiro, o comandante das forças populares albanesas. Para entender a conexão, só mesmo vendo O Plano Perfeito, em cartaz nos melhores cinemas de Lulalândia. Vale a viagem.

E, como quem avisa amigo é, anotem o que os trailers apresentados hoje de noite aqui no UA Court Street revelaram:

Poseidon – A refilmagem do clássico do cinema-catástrofe pelo Wolfgang Peterson parece ficar entre “The Perfect Storm” e “Tróia”, seus dois filmes anteriores. Ou seja, beirando o ruim, caindo para o péssimo. Nem Richard Dreyfuss e um Kurt Russell enrugadinho, enrugadinho (a idade chega para todos, mesmo) evitam o naufrágio.

Missão Impossível III – Mais do mesmo. Ao menos desta vez o diretor, o J.J. Abrams (criador da série ‘Lost’), decidiu usar e abusar do que a seqüência tem de melhor – a musica-tema que vem da telinha. No cinema aqui do Brooklyn o público não se contém quando Tom Cruise murmura a certa altura ‘que há um grave segredo que ele não pode revelar’. A resposta é uníssona: “Ele é gay!”. A Igreja da Cientologia que os perdoem.

•Flight 93: O esperado filme de Paul Greengrass (de ‘Bourne Supremacy’) parece que não vai cair na linha ‘o heroísmo americano do 11 de setembro’. A idéia é contar a história dos que estavam no vôo da United que caiu na Pensilvânia antes de atingir seu alvo, por conta da ação dos passageiros. A se conferir, mas parece que vem coisa boa por aí.

The Break-Up: Aparentemente mais uma roubada daquelas de Jennifer Aniston, que vive o lado mais frágil de um casal em separação, Seu ex-tudo é o chatinho do Vince Vaughn. Ninguém merece.

Foi isso. Depois eu conto mais.

segunda-feira, março 27, 2006

O Jazz Vive


A edição de fevereiro da ótima revista Continente Multicultural, do Recife, dá capa para o velho e bom jazz. Tem reportagem de Homero Fonseca em Havana, Mariana Oliveira, em Madri, Daniela Arrais, Jarbas Maciel e...a que segue abaixo do blogueiro que vos escreve, diretamente do Brooklyn.

O JAZZ VIVE

Eduardo Graça, de Nova Iorque

Quase sumido em seu próprio berço, a América do Norte, o gênero musical continua ganhando adeptos em todo o mundo, firmando-se como linguagem artística universal

Esfinge repleta de suíngue, o filho mais danado da sofrida Nova Orleans dribla com brio a questão crucial: mas ele, o jazz, morreu mesmo? A pergunta batiza o livro do crítico britânico Stuart Nicholson, da revista ‘Jazzwise”, que acaba de chegar às prateleiras americanas. Em seu subtítulo, o jornalista oferece assim o esboço de uma resposta: “O Jazz morreu ou se mudou para um novo endereço?”.

O leitor certamente já imaginou que, para Nicholson, o novo CEP do jazz está localizado do outro lado do Atlântico – mais precisamente no norte da Europa. Em determinado momento, ele chega mesmo a afirmar que os noruegueses, hoje, interpretam Duke Ellington melhor que as novas gerações de músicos norte-americanos, ainda chocadas com a perda, depois do desastre causado pelo furacão Katrina, de parte da história oral e documental de uma das poucas formas artísticas genuinamente americanas.

Brancos, branquíssimos, os virtuoses da Escandinávia estariam mais abertos às novas ondas. Mais: lá a subvenção pública é praxe e há um grande público consumidor, profundamente interessado pelo que se faz de mais experimental. Um dos ídolos de Nicholson é o pianista nórdico Tord Gustavsen. Seu trio lançou em 2005 “The Ground”, saudado pelas revistas ao mesclar música folclórica escandinava, gospel e ritmos caribenhos com o velho e bom ‘cool jazz’.

Mas será que o jazz mudou mesmo de cor? Quando afirma que o ‘tom nórdico’ do saxofonista norueguês Jan Garbarek é uma revolução comparável ao cinema do sueco Ingmar Bergman, Nicholson mexe com os brios dos americanos. Mas seu provocador ensaio não foi uma experiência solitária no ano que passou. Ao menos para uma instituição o jazz nunca foi tão valorizado: a academia. Dezenas de livros foram publicados este ano, levando o professor David Yaffe, da Universidade de Syracuse, ele mesmo lançando “Ritmo Fascinante”, a lembrar, em artigo na revista semanal “The Nation”, a famosa frase de Louis Armstrong quando desafiado a definir o jazz: “Se você precisa fazer tal pergunta, então jamais saberá a resposta”.

Entre os destaques, “Jazz”, o livro do fotógrafo Jim Marshall, lançado em edição de luxo pela Chronicle, já considerado o documento definitivo sobre o ritmo musical, e “Jazz On The River”, de William Kenney, da Universidade de Chicago, uma deliciosa e dolorosa história do gênero narrada rio Mississipi acima. O peciosismo de Kenney é tal que pela primeira vez até mesmo os construtores dos barcos que levaram os conjuntos de jazz rumo ao norte industrializado foram entrevistados.

Mas os fatos não mentem, e Yaffe sabe disso. Os quatro grandes selos de jazz andam à mingua. A principal estrela do outrora mítico Blue Note é Norah Jones, uma artista mais ligada ao pop e ao folk-country do que propriamente ao jazz. A série musical mais importante de Nova Iorque dedicada ao gênero é comandada pelo que Nicholson chama de ‘neo-conservadores’ da música, em um debochado paralelo com a tropa de choque ideológica do governo Bush. O ‘Jazz at Lincoln Center’, comandado por Wynton Marsalis, cujo legado, de acordo com o jornalista inglês, ‘é o de simplesmente encaixar a identidade cultural negra dentro do status quo cultural norte-americano, essencialmente branco’, teria há muito virado as costas para o que seria a vanguarda do gênero. Até mesmo a série documental de Ken Burns, veiculada na tevê pública americana há cinco anos e apresentada no Brasil pelo canal GNT, da Globosat, inicialmente louvada pelos fãs do jazz, acabaria gerando uma ‘absorção de gênero pelos grandes conglomerados, MTV à frente’. As coletâneas, lançadas no mercado com a ‘etiqueta Burns’, não teriam respeitado a historiografia do gênero, tão cara aos cultores do jazz. E os conservatórios musicais – “uma indústria altamente lucrativa’’ – espalhados por todos os Estados Unidos parecem dedicados a suprimir sistematicamente a inovação de seus bolorentos currículos.

Mas o jazz nunca esteve preso a escolas. Sua infinita capacidade de se enfronhar em geografias aparentemente hostis, rio acima, sempre foi um de seus trunfos mais sólidos. Não por acaso as listas dos melhores álbuns do ano nas principais publicações de música pop em 2005 inclui um grupo de jazz. Ou quase. O The Bad Plus é um trio que ousou apresentar ‘jazzy-covers’ de ‘clássicos’ de Black Sabbath a Gloria Gaynor e foi visto com desconfiança por cultores mais ortodoxos temerosos do que consideram ser mais uma rendição a uma ‘estética kitsch engraçadinha’ do que uma nova revolução na seara de Miles Davis. Mas a música de “Suspicious Activity?”, o mais recente disco do The Bad Plus, é mesmo jazz? Batizado de ‘post bop’, às vezes é tratado como musica pop influenciada pelo jazz, outras como jazz rendido ao rock.

Mas este não é apenas mais um sinal dos tempos? Ora, na mesma Nova Iorque do The Bad Plus não há nada parecido com a Jazz Foundation of América (JFA), instituição criada em 1989 para ajudar músicos de jazz em apuros financeiros. A JFA é hoje palco de um dos mais bem guardados segredos da cidade: a ‘jam session’ que reúne cobras do ritmo todas as segundas-feiras em sua sede, na rua 48. Lá o público encontra gente como o baterista Billy Kaye, 73, que correu mundo com Count Basie e George Benson. Ou o pianista Zeke Mullins, 80, que estrelou na banda de Lionel Hampton por um quarto de século e chegou a se apresentar, na Casa Branca, para os presidentes Eisenhower, Nixon e Carter. Ou ainda John Ore, o baixista favorito de Nat King Cole. E por aí vai.

O que atrai os iniciados é a sensação de que se está escutando, de fato, ‘o autêntico jazz’. A pequena sala de espetáculos da JFA fica sempre abarrotada e os retratos de monstros sagrados do jazz como Louis Armstrong, Dizzy Gillespie, John Coltrane e Miles Davis pairam marotos sobre o público e os músicos. Diretor-executivo da JFA, Wendy Oxenhorn instituiu o único evento ligado ao jazz na cidade que não cobra entrada, não exige consumação mínima nem couvert musical.

É claro que a própria proeminência do ‘club’ da JFA às segundas-feiras reflete a decadência do ritmo na cidade. Clubes de jazz foram desaparecendo, tirando o emprego de muita gente bamba. O que nos faz voltar à pergunta inicial: mas o jazz afinal, não morre por quê? A melhor resposta, lembra Yaffe, segue sendo a do trompetista Lester Bowie, o fundador do Art Ensemble de Chicago que, em 1968, compôs “Jazz Death?”, que diz algo como “a morte do Jazz? Bem, tudo depende do que você entende disto que nós resolvemos chamar de jazz”.

domingo, março 26, 2006

Colorado - 01 - Esqui em Mary Jane

Cinco dias no oeste americano visitando a família. Frio, neve, montanha, comida mexicana e descanso mais do que merecido. As imagens são de William Morrisey.


Colorado - 02 - Avalanche?

Colorado - 03 - Minas de Ouro

Colorado - 04 - Primavera nas Rochosas