Muito boa a coluna de hoje de David Brooks no NYT. A melhor análise até agora que li sobre o impressionante crescimento da candidatura McCain. É que enquanto os democratas brigam, o republicano que acha que o Irã está treinando terroristas da Al-Qaeda para atacar soldados norte-americanos no Iraque ganha força. Nas últimas duas semanas sua taxa de aprovação cresceu em média 11% nas pesquisas. Ele agora é visto de maneira positiva por 67% dos eleitores (contra menos de 50% para Obama e Hillary). Mais importante: há um mês McCain perdia para Obama entre os eleitores independentes - ou seja, não-vinculados a nenhum dos dois partidos majoritários e que, no fim, decidem a eleição - por uma diferença de mais de dois dígitos. Agora vence o senador de Illnois com folga neste grupo.
O Instituto Rasmussen, que monitora diariamente a corrida presidencial, oferece os seguintes números para esta terça-feira, em pesquisa feita por telefone em todo o país:
Mc Cain 50% x Obama 41%
Mc Cain 48% x Hillary 43%
Se as eleições fossem hoje, o senador republicano pelo Arizona venceria as eleições no voto popular com mais folga do que Bush em 2000 e 2004. É tanto lixo jogado de um lado para o outro entre Obama e Hillary que os republicanos vão conseguindo o que parecia impossível - seguir no governo.
No entanto, como o voto aqui é decidido pelo Colégio Eleitoral, vale prestar atenção em outro cálculo do Rasmussen: hoje 168 votos iriam para McCain e 157 para o candidato do Partido Democrata, com os 141 restantes indefinidos (mas 80 tendendo para os Democratas contra 61 para os Republicanos). São necessários 270 votos para se chegar à Casa Branca e, por aqui, a liderança ainda é da oposição.
terça-feira, março 25, 2008
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