Logo depois do discurso histórico de Barack Obama em Iowa (de impressionante semelhança temática com a oratória de Bobby Kennedy), ficaram mais sérias as conversas sobre a necessidade de garantir uma segurança maior ao senador negro do Illinois. Hoje o professor Robert Brustein (criador do Yale Repertory Theatre e crítico de teatro da The New Republic), um intelectual respeitado no universo liberal daqui, publicou hoje em seu blog um pedido para que as autoridades fiquem mais atentas aos passos do candidato.
Escreve Brustein:
O aparato de segurança de Obama deve ser intensificado nos mínimos detalhes e ele precisa ser extremamente cuidadoso em relação aos locais em que ele decidir fazer pronunciamentos públicos e comícios. O assassinato de um homem que finalmente parece oferecer a saída possível para os sete anos de brutaliadade em que vivemos causaria revoltas e violência por todo país como nunca se viu antes. E qual de nós não estaria pronto para se juntar aos manifestantes?
Por conta do histórico dos EUA (Lincoln, Luther King, os Kennedy) todos os candidatos à presidência por aqui já recebem um cuidado especial de Washington. Esta semana, em New Hampshire, o insuportável Bill O'Reilly, da Fox, empurrou um dos asessores de Obama que teimava em ficar na frente do operador de câmera da rede ultra-conservadora de Rupert Murdoch, e levou um safanão - diga-se de passagem, muito bem-dado (imagina a maravilha que seria se isso acontecesse no Brasil também!) - de agentes do serviço secreto que acompanham Obama para cima e para baixo.
domingo, janeiro 06, 2008
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