O NYT publica hoje, na capa, uma reportagem extremamente amarga para o ex-presidente Bill Clinton, comparando suas aparições para platéias vazias em New Hampshire (aonde faz campanha para Hillary) com os shows do velho e gordo Elvis Presley em Reno, Nevada. Algo como dizer que Fernando Henrique Cardoso esá para a política brasieira do século XXI como o Roberto Carlos que se apresenta em cruzeiros no litoral brasileiro. Hoje de tarde Clinton revelou a alguns jornalistas que está magoadíssimo com Bill Richardson. Único candidato a presidente de origem hispânica, o governador do Novo México, que aparece em quarto lugar em todas as pesquisas de opinião em New Hampshire, teria orientado seus eleitores a votar em Obama- e não em Hillary - se não conseguisse o mínimo de votos para seguir adiante em Iowa, o que de fato aconteceu. Richardson foi secretário de Energia no governo Clinton.
A coisa anda tão confusa na campanha Hillary que hoje ela decidiu abraçar o discurso Giuliani e saiu dizendo que 'não foi mero acaso a Al Qaeda ter decidido testar o primeiro-ministro Gordon Brown na Grã-Bretanha' e que 'eles estão acompanhando detalhadamente as eleições' sugerindo um ataque terrorista no caso da vitória de Obama.
Bateu o desespero.
2 comentários:
"Our brand is crisis". Os Clinton estão seguindo ao pé da letra os conselhos de James Carville
Pois é, Patrick. Mas será que eles dão o troco? Ainda tem muita água para rolar...
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