Em sua edição mais recente a EW trouxe uma lista das melhores performances de canções que concorreram ao Oscar - ou seja, o que mais pesou no julgamento foram as respectivas apresentações na noite festiva. A lista é discutível (diz aí, Olga!), mas o importante é que ela me fez pensar nas duas trilhas que não saem da vitrolinha aqui de casa. Sim, trilhas que você tem o prazer de escutar em casa e quase revê mentalmente cenas que marcaram dois dos mais sensacionais filmes do ano - Sangue Negro, que estréia no Brasil no dia 15 de fevereiro e traz a assinatura do genial Jonny Greenwood (do Radiohead) e O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, um lindo filme subestimado pela crítica, e que nos brindou com a segunda colaboração de Nick Cave e Warren Ellis em trilhas (a primeira, outra favorita, é a do indie australiano A Proposta).
Aqui embaixo você vê o curta-metragem Possum, de James Flower, que usa uma de minhas faixas favoritas compostas por Cave-Ellis para o personagem vivido por Brad Pitt no filme de Andrew Dominik.
Ah, claro, já ia me esquecendo. A lista das melhores apresentações musicais em noite de Oscar de acordo com a EW:
1. Philadelphia, Neil Young (1994) e Street of Philadelphia, Bruce Springsteen (1994), as duas do filme Philadelphia.
2. Miss Misery, Elliott Smith (1998), o hino de Gênio Indomável (1998).
3. Journey to The Past, Aaliyah (1998), de Anastasia.
4. Blame Canada, Robin Williams (2000), de South Park.
5. I've Sent It All (2001), Bjork (2001), de Dançando no Escuro.
quinta-feira, janeiro 17, 2008
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Um comentário:
De todas essas eu só me lembro do Robyn Williams, histriônico como sempre, se acabando numa chorus line cantando Blame it on Canada.
Tem outras que eu me recordo. A apresentação ruinzinha, mas charmosa, de Banderas e Santana cantando "El otro lado del rio", o Brian Adams com oitocentos violões tocando "Do you really love a woman", aquela música deliciosamente cafona do "Don Juan de Marco", Paul McCartney cantando "Vanilla Sky" - a única coisa que prestava naquele filme era a música mesmo, mas perdeu pra 'Toy Story'.
Bjork, na boa, não vi. Saí da sala. Aquela mulher é muito chata e do gênero ame-a ou deixe-a. Eu a deixo rumo à Estação Islândia, onde ela deveria ter permanecido.
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