Hoje o jornal mais influente dos EUA e um dos mais importantes do mundo ocidental, gostem ou não seus (muitos) críticos, anunciou em editorial o apoio entusiasmado à senadora Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata para a Casa Branca. Com menos alegria, escolheu o 'menos pior' dos Republicanos, o senador John McCain.
O NYT classifica Hillary como 'brilhante', diz que a senadora poderá modificar a atuação e não apenas imagem dos EUA no planeta, danificada pesadamente pelos oito anos de Bush II. O NYT se confessa imensamente impressionado pela entendimento profundo dos temas mais caros aos eleitores, a força do inteletcto e a experiência demonstrada por Hillary, que seria uma forte comandante das Forças Armadas do país. O NYT condena o apoio dado a Hillary para a invasão do Iraque, mas reconhece que é dela o melhor plano para a retirada das tropas norte-americanas de Bagdá.
Ao olhar para o estado do país, o jornal afirma que Hillary tem o melhor plano educacional, e que ela vai colocar a máquina de Washington para ajudar a classe média e os mais pobres, enfrentando a crescente desigualdade social, incrementada na última década. Também a considera 'melhor equipada' para lidar com o ataque às liberdades civis e o precário equilíbrio entre os três poderes da República.
O jornal saúda, com ressalvas, tanto o ex-senador John Edwards ("de oratória feroz, mas fantasioso ao prometer reverter a maré da globalização") quanto o senador Barack Obama ("que construiu uma campanha eletrizante a partir da idéia de mudança, mas ainda se detém em promessas amorfas de uma nova 'maioria' a ser construída, sem explicar de maneira clara como irá governar) e ataca os candidatos republicanos.
Rudy Giuliani é limitado, pouco democrático, vingativo, ambicioso, arrogante, economicamente irresponsável, o político que transformou vergonhosamente os ataques terroristas de 11 de setembro em fonte lucrativa de negócios. Mitt Romney muda de posição em absolutamente todos os temas e é impossível saber o que (ou quem) apóia. E Mike Huckabee é o pastor batista de fala suave que promove um absolutismo anti-imigrante e que colocou, infelizmente, a religião como protagonista de sua campanha.
sexta-feira, janeiro 25, 2008
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