

Rstaurantes favoritos são fundamentais no dia-a-dia de quem vive aqui em Nova Iorque. Restaurantes favoritos do bairro, aqueles nem tão caros nem tão bagaceiras que a gente retorna tanto em uma emergência no meio da noite quanto no dia em que quer descansar do forno e do fogão, são catedrais informais. Eu me ajoelhei nos últimos dois anos no altar do chef Gavin McAleer, que abandonara a haute cuisine (ele foi durante anos acólito de David Burke e Rocco Dispirito) para nos servir, em seu Chicory, saladas caprichadas, um burguer fenomenal e porções inesquecíveis de arroz selvagem com cranberry. Foi com ele que aprendi a gostar de succotash, uma mistura de feijão mulatinho com grãos de milho e pedacinhos de carne-seca que me levavam ao céu. Depois descobri que era o prato mais tradicional na celebração do Dia de Ação de Graças na Filadélfia.
E McAleer ainda servia o melhor fried chicken do lado de cá da ponte...
Quem se lambuzou comigo no Chicory mais de uma vez foi minha amiga e expert em gastronomia Catherine Vieira.
Cathê, acabou!
Já estou com saudades de meu succotash nas noites de outono do Brooklyn!

Nenhum comentário:
Postar um comentário