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Obama refletia sobre a dificuldade de sua campanha em conseguir o voto das classes menos favorecidas do eleitorado democrata , especialmente dos eleitores brancos de baixa renda, fundamentais para vencer na Pensilvânia na próxima terça-feira. Mas acabou com um senhor abacaxi nas mãos. Foi acusado de elitista e de esnobe, em um discurso - vindo, cuirosamente da campanha de Hillary Clinton, e não do senador John McCain - que procura caracterizá-lo como um produto de consumo da elite liberal. Algo parecido com o que Bush fez com John Kerry (em suas fotos andando de jet-sky no verão de 2004) e com o que Collor fez com Lula no episódio do aparelho de som do operário no debate da Globo em 1989.
Aí em cima seguem os primeiros cartazes que retratam o SNOBAMA, uma brincadeira com o nome do senado e a palavra esnobe em inglês. A munição vem da campanha de Hillary, mas quem está gostando é o senador John McCain. Em pesquisas de hoje do Rasmussen Reports, ele segue à frente na corrida pela Casa Branca - 47% a 43% contra Obama e 48% a 41% contra Hillary.
2 comentários:
Pois é, outro dia Hillary bradava contra os TLCs em Ohio (embora a ALCA tenha sido posta em marcha por Bill). Semana passada pegaram um de seus assessores fazendo lóbi pelo TLC da Colômbia...
De volta à suposta gafe: Obama tem essa verve didática. Sempre que se dirige a uma platéia, tenta fazer com que ela compreenda a perspectiva de outras pessoas. Vi na CNN sua entrevista no programa especial Fé e Valores. Seguiu exatamente nessa linha. Mas é um prato cheio para os blogues que catam frases de efeito fora de contexto.
Ai, serão mais oito anos de governo republicano? Gente, que perigo...
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